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Quem nunca errou, que apite um jogo na vida!

É verdade que as televisões nos estrangulam diariamente com declarações do nosso antigo primeiro-ministro e dos candidatos que o poderão suceder, bem como insistem em mostrar aqueles homens simpáticos que vieram cá reduzir pensões e aumentar impostos.

Não deixa também de ser verdade que, quando chegamos à parte do desporto, inevitavelmente, e de forma acentuada nas últimas semanas, o assunto passa para a arbitragem. Ou seja, melhor seria o apresentador dizer: “ Vamos agora passar para a área de arbitragem, que influencia e muito o nosso país”.

É óbvio que o árbitro é uma pessoa que desempenha um papel importante no jogo. Inevitavelmente, acaba por influenciar o resultado de alguma forma. Umas vezes mais, outras menos, mas os amarelos que se transformam em vermelhos, as faltas que lesionam jogadores, tudo isto está contabilizado no resultado final do jogo. Muitas vezes, este até poderia ganhar o prémio de melhor jogador em campo, ou por outra, maior “influência” em campo. Mas há que reconhecer, por vezes, a falta de mérito nas equipas quando são derrotadas. Quando não se joga bem, ou seja, joga-se mal (coisa difícil de ouvir de algum treinador), é bonito reconhecê-lo, quanto mais não seja para ficarmos de consciência tranquila.

O árbitro é um ser humano e, enquanto não inventarem robôs que arbitrem, teremos de continuar a levar com os seus erros. Agora, há é que impor limites. Não me parece por exemplo, que aquilo que aconteceu ao Sporting contra o Portimonense em casa pudesse ocorrer no Estádio do Dragão. Não sei porquê, mas não me cheira bem.

Também não podemos desculpar a derrota do Real apenas com o árbitro. A verdade é que o Barcelona criou claramente mais ocasiões de golo, e em jogo jogado mostrou-se superior. Outros tantos casos se poderiam incluir aqui nesta lista. Há que compreender algumas situações difíceis, o que até a mim me custa.

A verdade é que a solução passa por jogar melhor e marcar mais golos. Penso, por exemplo, que o Porto teria ganho o primeiro jogo da semi-final da Liga Europa mesmo sem aquele penálti “fantasma”. Com um maior respeito, este clima à volta de figuras humanas que cometem erros poderá sofrer alguma quebra.

Fonte: Record (Portugual)
Link: http://www.record.xl.pt/opiniao/cronistas/trocado%20por%20mi%C3%BAdos/interior.aspx?content_id=696283

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