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Curso de alto nível para árbitras em Assunção

A Comissão de Árbitros da Conmebol realizará um Curso Teórico-Prático de Alto Nível para Árbitras, entre os dias 31 de agostos e 3 de Setembro, na cidade de Assunção no Paraguai. No mesmo também serão realizados testes físicos FIFA para as participantes.

O curso será patrocinado pela Confederação Sulamericana de Futebol e conta com o apoio do Programa de Desenvolvimento da Arbitragem da FIFA (RAP). O mesmo será dirigido pelas instrutoras Silvia Regina de Oliveira (Brasil – diretora da escola de árbitros da FPF/SP) e Ana Pérez (Peru), com a assistência dos intrutoras do RAP.

Lista das árbitras que assistirão ao seminário:

ARGENTINA
Estela Álvarez de Oliveira (Árbitra)
Salomé Di Iorio (Árbitra)
Maria Laura Fortunato (Árbitra Asistente)

BOLÍVIA
Cándida Colque (Árbitra)
Sirley Cornejo Arana Árbitra)
Liliana Bejarano (Árbitra Asistente)

BRASIL
Simone Xavier de Paula e Silva (Árbitra)
Ana Karina Marques Alves (Árbitra)
Francielli Da Costa Bento (Árbitra)
Eveliny Pereira Da Silva (Árbitra)
María Eliza Barboza (Arbitra Asistente)

CHILE
Carolina Gonzalez Urrutia (Árbitra)
María Belén Carvajal Peña (Árbitra)
Loreto Andrea Toloza (Árbitra Asistente)

COLÔMBIA
Yeimi Martinez Valverde Árbitra)
Viviana Muñoz (Árbitra)
Luz Amalia Ruiz (Árbitra Asistente)

EQUADOR
Juana Delgado (Árbitra)
Betty Tobar Lozada (Árbitra)
Mónica Amboya (Árbitra Asistente)

PARAGUAI
Norma Beatriz Gonzalez (Árbitra)
Cynthia Franco Meza (Árbitra)
Rossana Salinas (Árbitra Asistente)

PERÚ
Silvia Reyes Juarez (Árbitra)
Melany Bermejo Guerra (Árbitra)
Gabriela Moreno (Árbitra Asistente)

URUGUAI
Gabriela Bandeira (Árbitra)
María Alejandra Trucidos (Árbitra)
Claudia Inés Umpierrez (Árbitra)
Luciana E. Mascaraña (Árbitra Asistente)

VENEZUELA
Yercinia Correa Cuadrado (Árbitra)
Yanina Mujica Camacaro (Árbitra)
Isley Delgado (Árbitra Asistente)

Copa do Mundo feminina não terá nenhuma árbitra do Brasil

Ex-árbitras lamentam ausencia de brasileiras na lista das 51 selecionadas, divulgada nesta segunda-feira pela FIFA

A Fifa divulgou nesta segunda-feira a lista das 51 selecionadas para trabalhar na arbitragem da Copa do Mundo de futebol feminino. Não há nenhuma brasileira entre as selecionadas. Na última edição do Mundial, em 2007, a árbitra Sílvia Regina esteve na China.

Aposentada, Silvia trabalhou como monitora do processo de seleção. “A Fifa sempre buscou a excelência e fez um trabalho minucioso de garimpagem até chegar ao quadro final. Assim como é feito com os homens para a Copa do Mundo, as meninas passam por vários testes e o melhor momento de cada uma é que acaba determinando quem vai ser designada”, afirma.

Duas juízas, a argentina Estela Mary Olivera e a peruana Silvia Elizabeth Juarez, e quatro auxiliares sul-americanas estarão na Alemanha em junho na Copa do Mundo. Cleidy Nunes Ribeiro, de Santa Catarina, e Maria Eliza Barbosa, de São Paulo, foram indicadas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas acabaram não sendo selecionadas pela FIFA.

“É lamentável. Até vejo que temos uma dificuldade entre as árbitras, até porque as escolhidas são muito boas. Mas entendo que nossas assistentes estão à altura das que foram escolhidas”, afirmou a ex-auxiliar Ana Paula Oliveira, que não chegou a trabalhar em um Mundial, mas esteve nas Olimpíadas de 2004.

Maria Betina Odone, do Uruguai, Yoly Esperanza Colmenares, da Venezuela, Marlene Leyton, do Peru e Maria Eugenia Rocco, da Argentina, serão as assistentes da América do Sul. “Talvez tenha pesado o idioma, o fato delas todas falarem espanhol”, diz Ana Paula.

Quatro brasileiras estão no quadro de árbitros da FIFA: Francielli da Costa, de Minas Gerais, Ana Karina Marques, de Pernambuco e Simone Xavier, do Rio de Janeiro. Nenhuma delas, entretanto, não foi selecionada pela entidade para o Mundial.

Testes físicos e inglês
A Comissão de Árbitros da FIFA elaborou uma lista inicial de 500 árbitras para depois fazer um corte prévio e reduzir este número para 110 no fim de 2010.

Para compor a seleção definitiva, a entidade submeteu as aspirantes às provas regulares para comprovar a forma e as técnicas no campo, além do desempenho do inglês, idioma oficial da arbitragem.

A FIFA anunciou que submeterá todas as escolhidas a um último exame de forma física em Frankfurt, aproximadamente uma semana antes da partida inaugural do mundial, no dia em 26 de junho, no Estádio Olímpico de Berlim.

Fonte: ig
Link: http://esporte.ig.com.br/futebol/copa+do+mundo+feminina+nao+tera+nenhuma+arbitra+do+brasil/n1300083328535.html

Cresce interesse das mulheres pela arbitragem

Interesse das mulheres pela arbitragem cresce, mas 63% desistem antes do início da carreira

O interesse feminino pela arbitragem tem crescido nos últimos anos, mas não o suficiente para superar as dificuldades do início de carreira dos profissionais do apito.

Na década passada, 70 mulheres entraram na escola de formação de árbitros e assistentes da FPF (Federação Paulista de Futebol), mas só 38 conseguiram concluí-la. O índice feminino de desistência tem crescido junto com o aumento da procura.

Maria Eliza é assistente do quadro da FIFA

Entre 2005 e 2009, nas quatro últimas edições já encerradas do curso, houve a inscrição de 49 mulheres. Deixaram a escola antes de receber o diploma 31 delas. Ou seja, 63,26% das aspirantes a árbitras e bandeirinhas acabaram desistindo da carreira antes mesmo de iniciá-la. No mesmo período, o índice masculino de desistência parou nos 37,8%.

“A arbitragem é uma atividade nova para a mulher, que a deixa curiosa”, afirma o presidente do Sindicato dos Árbitros de Futebol de São Paulo, Dárcio Pereira. “Mas muitas não sabem como o processo funciona, que vão passar por testes, apitar jogos menores. E tem as que começam a namorar, que se casam…”, diz ele.

“Você precisa gostar demais para continuar”, adiciona a auxiliar Maria Eliza Barbosa, do quadro da Fifa. A bandeirinha lembra que outras duas mulheres se formaram com ela na turma de 2001, ambas já desistiram.

Formada em 2006, a também auxiliar Graciana Paganin ainda não abandonou os planos de trabalhar com o apito, mas admite que essa não é sua prioridade. Ela ficou grávida no ano passado, enquanto treinava para os testes físicos necessários para ingressar na FPF.

“A mulher tem que tomar conta de casa, trabalhar, dar atenção aos filhos. Ela precisa abrir mão de muita coisa para ser árbitra. Eu não consegui isso”, disse Graciana. Ela busca agora conciliar os treinos e os cuidados com um bebê de dois meses.

O alto número de desistências se reflete no pequeno quadro feminino da FPF. A federação paulista conta hoje com 18 auxiliares mulheres e três árbitras. Entre as árbitras, apenas uma está apta a trabalhar na Série A-1.

Regildênia de Holanda Moura, a única árbitra credenciada, participou das duas primeiras rodadas do Paulista como árbitra assistente adicional, que se posiciona atrás da linha de fundo, novidade do Estadual-2011. Outras três mulheres trabalharam nas rodadas inaugurais, como bandeirinhas. Apesar da adoção dos dois árbitros extras por jogo, não há perspectiva de aumento no aproveitamento feminino.

“A curto prazo, não dá para aumentar. Ainda temos que prepará-las para isso. Duas das nossas árbitras ainda têm que comprovar capacidade”, afirmou o chefe da comissão de arbitragem da FPF, Marcos Marinho. “A exposição na Série A-1 é maior que na A-2. Elas precisam estar no ápice técnico.”

Graziele Crizol é muito requisitada em jogos festivos

Para engordar o orçamento, bandeirinha Graziele Crizol atua em jogos-festa. Distante da elite do apito, a bandeirinha Graziele Crizol, 31, encontrou uma forma alternativa de ganhar dinheiro na carreira que escolheu. A auxiliar de arbitragem, que trabalha em jogos de divisões inferiores e categorias de base, atua também em jogos festivos e corporativos.

“Tem jogo-festa todo fim de semana. Ele traz um retorno financeiro maior do que as partidas oficiais”, afirmou Graziele, que se recusou a revelar seu cachê, a FPF paga R$ 475 por jogo na Série A-2.

Com foco na carreira alternativa, ela criou um site para “facilitar o contato com as empresas interessadas”. Nas fotos, aparece em poses que em nada lembram a rigidez de um profissional do apito.

“Sou um produto. Em jogos de empresa, tenho que me mostrar como pessoa também. Para esse trabalho, não preciso ser sexy. Mas ajuda ser bonita”, afirmou.

Segundo Adilson Leonardi Lima, gerente esportivo da Elos Cross Marketing, beleza não é critério de contratação.

“Vendemos a sensação de que nossos clientes são jogadores por um dia.

Por isso, contratamos árbitros profissionais. Normalmente, colocamos árbitros homens e bandeirinhas mulheres para dar um charme”, diz.

Fonte: Folha de São Paulo
Link: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/864653-interesse-das-mulheres-pela-arbitragem-cresce-mas-63-desistem-antes-do-inicio-da-carreira.shtml

As Árbitras do Paulistão 2011

Árbitras do Paulistão lidam com cusparada, ameaça de cartola e assédio da Playboy. Além de dedicadas, as árbitras do Campeonato Paulista também são vaidosas.

Maria Eliza é assistente do quadro da FIFA

Maria Elisa não entra em campo sem maquiagem. Tatiane não esquece o gel do cabelo e Regildênia limpa as chuteiras até com água mineral. Mais que a vaidade, essas mulheres têm em comum uma profissão bem masculina e, em campo, precisam esquecer o lado ‘mulherzinha’ para se impor como árbitra de futebol.

Além de conciliar duas profissões, elas convivem com as adversidades do jogo: xingamentos constantes da torcida, cobrança da imprensa diante de erros e situações mais complicadas como cusparadas e ameaças de dirigentes.

Árbitra assistente há dez anos, Maria Elisa Correia aprendeu a conviver com os percalços e ainda foi alçada ao posto de musa. A assistente foi convidada para posar nua na Playboy, em 2008, após a mais famosa das colegas, Ana Paula de Oliveira, trilhar o caminho e sair na capa da revista. Mas Maria Elisa manteve o foco no trabalho e não aceitou o convite, apesar de admitir ter ficado lisonjeada.

“Um dia te colocam como musa, um dia não vão colocar. Eu já achava que poderia acontecer por causa da Ana Paula, mas nem pensei em estudar a proposta. Não é minha linha de trabalho. Fiquei envaidecida, é bom te acharem bonita, mas não me iludo com isso”, disse ela, que reconhece a vaidade e não dispensa salto alto e maquiagem no dia-a-dia.

Maria Elisa concilia a carreira com a de professora de Educação Física em Ituverava, no interior de São Paulo. A bandeira tem chancela da Fifa e está acostumada à pressão dos clássicos paulistas. É com perfeccionismo que procura crescer. Ela grava todos os seus jogos para observar posteriormente e se orgulha das poucas falhas na carreira.

Tatiane Saciloti é uma das assistentes estreantes no paulistão 2011

Porém, já foi vítima da linha tênue que separa acertos e erros. Na final do Paulista de 2010 entre Santos e Santo André, Maria Elisa assinalou impedimento num gol legal do time do ABC. “Eu errei, me cobro muito, mas bola pra frente. Em dez anos de carreira, talvez tenha três erros de que as pessoas se lembram. Por ser um meio masculino, acho que dão mais ênfase aos erros das mulheres”, ponderou.

Tatiane Saciloti ainda vai entender essa pressão. Em 2011, fará sua estreia na Série A1 do Paulistão como assistente, mas já com a bagagem adquirida ao longo dos sete anos que passou nas divisões inferiores.

Na Série A2, em uma partida do Velo Clube, ela teve de sair de campo com a camisa toda molhada por causa das cusparadas da torcida, mas manteve a concentração e terminou o jogo normalmente. O momento mais tenso da carreira, no entanto, foi ser ameaçada pelo dirigente de um clube do interior, que chutou a porta do vestiário após a partida e ameaçou: “você não sai daqui viva”.

Apesar de ter apenas 24 anos, ela fala com naturalidade e admite que interferir no resultado é o pavor de qualquer árbitro, além de jamais rever um lance no intervalo e de, muitas vezes, faltar convicção nas marcações de impedimento. “Bate a dúvida, mas não dá para pensar em nada. Tenho que decidir e pronto. Em três segundos”.

Quem fatalmente irá passar por esse tipo de polêmica no Paulistão-2011 é Regildênia de Holanda Moura. A central trabalhará como árbitra adicional atrás do gol na nova função criada para ajudar em lances polêmicos na grande área.

Mas ela não se intimida, ao contrário, gosta do desafio. Prova disso é que está entre as três únicas árbitras centrais do quadro da Federação Paulista de Futebol para apitar o estadual. Para se impor diante dos homens, ela deixa o alegre jeito nordestino de lado e incorpora a cara sisuda.

Regildênia estreou como árbitra adicional na primeira divisão

“Acho que as mulheres preferem bandeirar porque se intimidam no centro do campo. Não vou me achar a menininha do jogo, não fico melindrada. O cara vai testar e preciso ser forte. Mas é gostoso quebrar tabus, vencer algo mais difícil. Parece droga, veneno na veia”, afirmou.

Regildênia escolheu ser central justamente por causa de um homem, o ex-marido, que a aconselhou dizendo que era mandona e autoritária demais. Ela leva a profissão tão a sério que decidiu não ter filhos, tampouco outra atividade.

Agora, terá um ganho financeiro importante, já que um árbitro central da Série A1 ganha cerca de R$2 mil por jogo, enquanto o assistente recebe R$1 mil. Na Série A2, os valores caem praticamente pela metade e diminuem proporcionalmente de acordo com as divisões. Compensação para quem tem a dificil tarefa de aliar a vaidade feminina à firmeza para conter atletas, torcedores e dirigentes raivosos.

Fonte: UOL Esporte
Link: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/01/18/arbitras-do-paulistao-lidam-com-cusparada-ameaca-de-cartola-e-assedio-da-playboy.jhtm

Semana da Arbitragem do Futebol em Cubatão

17/12/2010 1 comentário

O tema da abertura foi “Conduta do árbitro dentro do campo nos dias atuais e preocupação com a preparação física”.

A assistente Maria Eliza Correia Barbosa, integrante dos quadros de árbitros da Federação Paulista de Futebol, CBF e FIFA, abriu a Semana da Arbitragem do Futebol de Campo, nesta segunda-feira, dia 13, com o tema “Conduta do árbitro dentro do campo nos dias atuais e preocupação com a preparação física”. O evento realizado em parceria da Secretaria de Esportes e Lazer de Cubatão com a empresa FC Brasil Eventos ME aconteceu no auditório da Câmara Municipal de Cubatão e teve boa presença de público, em sua maioria árbitros, árbitros auxiliares (bandeirinhas), professores e educação física e esportistas no geral.

Para o organizador do evento, Fábio Cavalcante da Silva, proprietário da empresa FC Brasil Eventos ME, a programação está coerente com as necessidades das pessoas que trabalham no futebol. “Gostaria que as pessoas acompanhassem as palestras e em especial o curso de primeiros socorros que acontecerá na sexta-feira. É importante que tanto os árbitros como os bandeirinhas tenham condições de saber como lidar com os imprevistos, como o ocorrido recentemente em Cubatão, quando uma pessoa, acabou falecendo durante uma partida de futebol”, afirmou o organizador.

Fábio destacou ainda a série de homenagens feitas após o término da palestra de Maria Eliza. “Foram homenageados a secretária de Esportes e Lazer, Renèe Castro Fernandes,

Maria Eliza e o árbitro Juracy Barbosa, pelos seus mais de 40 anos apitando partidas de futebol em Cubatão. Para a secretária Renèe Castro Fernandes, este tipo de evento que aborda as últimas alterações nas regras, ajuda a promover uma reciclagem para professores, técnicos, árbitros, auxiliar e aberto também aos amantes do futebol.

A programação continua com o árbitro Renato de Oliveira Cardoso, da Federação Paulista de Futebol, nesta terça-feira (14), às 19 horas, com o tema “Regra 5 (o árbitro e regra 12 (faltas e conduta anti-desportivas), na quarta-feira, dia 15, às 19 horas, abordará o tema “Regra 13 (tiros livres) e 14 ((o tiro penal). Na quinta-feira, dia 16, às 19 horas, as auxiliares Adriana Silva e Debora Frik, ambas pertencentes aos quadros de árbitros da FPF, sobre o tema “Regra 6 (árbitros assistentes) e regra 11 (impedimento. Na sexta-feira, dia 17, a partir das 19 horas, no encerramento da Semana da Arbitragem, a empresa e-ambiental ministrará o curso de primeiros socorros, com aula teórica e prática e com entrega de certificados aos participantes.

O evento contou com o patrocínio das seguintes empresas: Sérgio Calçados, RK Moda Surf Wear, Cantina da Tia Jô, Café Veículos, e-ambiental, Dal Sports, Oficina Nova Cubatão e Auto Escola McLaren.

Fonte: http://www.cubatao.sp.gov.br
Texto: Lula Terras
Fotos: Aderbau Gama
Referência: http://www.apitonacional.com.br

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